Voltei novamente para falar um pouco mais sobre a arte e seu fascinante caminho. Neste artigo abordaremos sobre certos vícios que podem gerar atrasos e prejuízos em sua carreira de artista. Todo mundo tem algum vício relacionado a comportamento e mesmo um artista tem os seus e é bom ficar de olho para detectar os mesmos e dar um jeito de prevenir.
Preguiça
Dispensaria comentários sobre um título como este, mas escreverei um pouco sobre ele, pois é muito prejudicial à carreira de qualquer artista que deseja ter uma carreira longa pela frente. Sejamos sinceros e admitamos que muitas vezes quando estamos diante de um trabalho ou desafio difícil, tendemos a sentir um certo desânimo e nos esforçamos pouco, só para nos livrarmos da situação logo.
No tocante ao que estamos tratando, que é a arte de um modo geral, não é diferente, e existem muitos artistas que diante de um desafio, tendem a cair no desânimo e na preguiça pela dificuldade da execução desse trabalho. Isso pode gerar um trabalho com imperfeições ou, dependendo o nível da coisa, até relaxado. Ocorre assim a falta de dedicação e o talento do artista é ofuscado e suprimido por sua preguiça e desânimo exposta em seus trabalhos.
Quer um exemplo próprio? Confesso que tinha muita preguiça em desenhar trabalhos com muitos detalhes como cenários urbanos, personagens cibernéticos e robóticos, veículos e assim por diante, devido a complexidade dos detalhes contido neles. Mas em uma auto-análise, pude perceber que aquele desânimo estava ofuscando meu talento e que eu poderia alcançar mais perfeição se me esforçasse mais e tentasse chegar o mais próximo possível de minha referência. Resultado? Um trabalho satisfatório que não conseguia olhar e ver defeitos.
É dificil? Treine até ficar fácil! Errou? Refaça quantas vêzes for preciso! Tenho certeza que você sentirá uma satisfação pessoal muito compensadora, e todos testemunharão do capricho de seus trabalhos. Conheço pessoas que tem o talento de desenhar, mesmo por dom e são preguiçosos e não saem dos desenhos básicos e cheios de defeitos; ao passo que poderiam muito bem se esforçarem mais e atingirem um nível mais elevado de qualidade.
Atalhos
Todo mundo já conhece algumas estórias sobre os atalhos na vida não é mesmo? Nem sempre dá certo tomar caminhos mais curtos. Os únicos atalhos que dão certo e ajudam muito no trabalho diário, são os atalhos do teclado. Estes sim agilizam e muito as tarefas de um artista.
Atalhos viciosos que me refiro aqui, são meios que usamos para facilitar as coisas sem querer trilhar o caminho mais difícil. Um exemplo disso, são as pessoas que aprendem a arte moderna e digital; mandam até bem, e fazem trabalhos excelentes, mas são uma negação em conhecimento teórico e tradicional da arte. Mal sabem como se pega em um pincel de verdade. São artistas que tomaram atalhos e deixaram muitas coisas para trás; seu conhecimento é vago e dependendo a situação, pode deixar a desejar.
Como já contei em outro artigo, numa época de minha vida eu comecei a criar histórias em quadrinhos, onde usava personagens recortados dos gibis da turma da Mônica para montar minhas histórias. Isso estava se tornando um vício em minha vida; quando percebi, tratei de eu mesmo desenhar meus personagens. Embora essa leva de personagens eram baseados nos personagens da Turma da Mônica.
Sei que nem todos os artistas do mundo todo, desde o aprendiz até o mestre sabe 100% a ciência da arte, mas todos nós, principalmente os mais novos (como eu), devemos evitar atalhos no aprendizado e abraçar todos os conhecimentos possíveis sobre a área no qual atuamos na arte. A teoria principalmente é as vêzes muito cansativa e chata, mas faz parte dos conhecimentos sobre arte, então tome o caminho correto e não atalhos.
Bolo pronto
Um dia li uma matéria onde um artista reclamava da era digital da arte que coloca muitos leigos no pedestal e deixa os verdadeiros artistas um tanto desvalorizados. Você concordaria com esta reclamação? Na minha opinião, a reclamação acima é justa. Hoje em dia com um conhecimento médio em Photoshop qualquer um pega uma foto e cria um efeito bem realista de uma pintura em tela, desenho catoon e outros tantos. E como é fácil não é mesmo? Questão de minutos de cria uma obra excelente.
Mas como coloquei no título acima, isso seria como um “bolo pronto” e sem trabalho. Não estou atacando quem usa o Photoshop, pois eu também uso e até recomendo; mas é preciso ter o bom senso de construir uma carreira sólida antes de pisar no mundo virtual. Você pode viciar nas facilidades digitais e num dia qualquer encontrar um desafio além das ferramentas digitais e não dar conta do recado. Procure dominar os conhecimentos tradicionais primeiro, e então mergulhe no digital que está em vigor e também é muito bom.
Auto-suficiência
Outro maldito e mais nocivo de todos estes vícios, é da auto-suficiência. Quando paramos, olhamos com vista grossa e como fãs numero um de nosso próprio trabalho, dizemos: “Eu sou demais!”
Daí por diante até o mundo gira em torno de nós. Já achamos que sabemos até demais; rejeitamos dicas, conselhos e críticas; olhamos os demais companheiros do ramo por cima; paramos de buscar conhecimento e paralisamos naquilo. Não tem coisa pior do que isso. Se você já está com esse vício maldito, precisa abrir seus olhos para que não sofra a surpresa de ver novatos na arte te superando no talento; pessoas fechando as portas para você pouco a pouco e sua “arte maravilhosa e perfeita” ficar retrógrada e dispensável.
Já citei sobre meu colega que se intitula “o letrista da cidade” não é mesmo? Seus clientes me procuram; gostam do meu trabalho e preço; me indicam para outros e meu nome vai sendo divulgado (graças a Deus!). E ele? Parou em sua “era de ouro” e não atentou para uma nova geração que poderia surgir; não percebeu a tecnologia abraçando o ramo; se fechou em sua auto-suficiência e perdeu vários clientes. Atualmente foi embora de nossa cidade por envolvimento errado no crime e meu nome continua se espalhando pela cidade humildemente.
Cresça humildemente, permaneça humilde e morra humilde; ninguém sabe o suficiente para dizer “Eu conheço tudo!”. Todos aprendemos mais e mais, o conhecimento não para, mas sempre surgem novos horizontes pela frente… Procure evitar pegar estes vícios acima que podem prejudicar seu desenvolvimento artístico ou seus negócios. São detalhes que muitos desprezam, mas está incutido no coração de muitos artistas por aí.
Você já detectou algum vício em você até aqui? Se expresse nos comentários; compartilhe este artigo com outras pessoas e assine as atualizações do blog.
Preguiça
Dispensaria comentários sobre um título como este, mas escreverei um pouco sobre ele, pois é muito prejudicial à carreira de qualquer artista que deseja ter uma carreira longa pela frente. Sejamos sinceros e admitamos que muitas vezes quando estamos diante de um trabalho ou desafio difícil, tendemos a sentir um certo desânimo e nos esforçamos pouco, só para nos livrarmos da situação logo.
No tocante ao que estamos tratando, que é a arte de um modo geral, não é diferente, e existem muitos artistas que diante de um desafio, tendem a cair no desânimo e na preguiça pela dificuldade da execução desse trabalho. Isso pode gerar um trabalho com imperfeições ou, dependendo o nível da coisa, até relaxado. Ocorre assim a falta de dedicação e o talento do artista é ofuscado e suprimido por sua preguiça e desânimo exposta em seus trabalhos.
Quer um exemplo próprio? Confesso que tinha muita preguiça em desenhar trabalhos com muitos detalhes como cenários urbanos, personagens cibernéticos e robóticos, veículos e assim por diante, devido a complexidade dos detalhes contido neles. Mas em uma auto-análise, pude perceber que aquele desânimo estava ofuscando meu talento e que eu poderia alcançar mais perfeição se me esforçasse mais e tentasse chegar o mais próximo possível de minha referência. Resultado? Um trabalho satisfatório que não conseguia olhar e ver defeitos.
É dificil? Treine até ficar fácil! Errou? Refaça quantas vêzes for preciso! Tenho certeza que você sentirá uma satisfação pessoal muito compensadora, e todos testemunharão do capricho de seus trabalhos. Conheço pessoas que tem o talento de desenhar, mesmo por dom e são preguiçosos e não saem dos desenhos básicos e cheios de defeitos; ao passo que poderiam muito bem se esforçarem mais e atingirem um nível mais elevado de qualidade.
Atalhos
Atalhos viciosos que me refiro aqui, são meios que usamos para facilitar as coisas sem querer trilhar o caminho mais difícil. Um exemplo disso, são as pessoas que aprendem a arte moderna e digital; mandam até bem, e fazem trabalhos excelentes, mas são uma negação em conhecimento teórico e tradicional da arte. Mal sabem como se pega em um pincel de verdade. São artistas que tomaram atalhos e deixaram muitas coisas para trás; seu conhecimento é vago e dependendo a situação, pode deixar a desejar.
Como já contei em outro artigo, numa época de minha vida eu comecei a criar histórias em quadrinhos, onde usava personagens recortados dos gibis da turma da Mônica para montar minhas histórias. Isso estava se tornando um vício em minha vida; quando percebi, tratei de eu mesmo desenhar meus personagens. Embora essa leva de personagens eram baseados nos personagens da Turma da Mônica.
Sei que nem todos os artistas do mundo todo, desde o aprendiz até o mestre sabe 100% a ciência da arte, mas todos nós, principalmente os mais novos (como eu), devemos evitar atalhos no aprendizado e abraçar todos os conhecimentos possíveis sobre a área no qual atuamos na arte. A teoria principalmente é as vêzes muito cansativa e chata, mas faz parte dos conhecimentos sobre arte, então tome o caminho correto e não atalhos.
Bolo pronto
Um dia li uma matéria onde um artista reclamava da era digital da arte que coloca muitos leigos no pedestal e deixa os verdadeiros artistas um tanto desvalorizados. Você concordaria com esta reclamação? Na minha opinião, a reclamação acima é justa. Hoje em dia com um conhecimento médio em Photoshop qualquer um pega uma foto e cria um efeito bem realista de uma pintura em tela, desenho catoon e outros tantos. E como é fácil não é mesmo? Questão de minutos de cria uma obra excelente.
Mas como coloquei no título acima, isso seria como um “bolo pronto” e sem trabalho. Não estou atacando quem usa o Photoshop, pois eu também uso e até recomendo; mas é preciso ter o bom senso de construir uma carreira sólida antes de pisar no mundo virtual. Você pode viciar nas facilidades digitais e num dia qualquer encontrar um desafio além das ferramentas digitais e não dar conta do recado. Procure dominar os conhecimentos tradicionais primeiro, e então mergulhe no digital que está em vigor e também é muito bom.
Auto-suficiência
Outro maldito e mais nocivo de todos estes vícios, é da auto-suficiência. Quando paramos, olhamos com vista grossa e como fãs numero um de nosso próprio trabalho, dizemos: “Eu sou demais!”
Daí por diante até o mundo gira em torno de nós. Já achamos que sabemos até demais; rejeitamos dicas, conselhos e críticas; olhamos os demais companheiros do ramo por cima; paramos de buscar conhecimento e paralisamos naquilo. Não tem coisa pior do que isso. Se você já está com esse vício maldito, precisa abrir seus olhos para que não sofra a surpresa de ver novatos na arte te superando no talento; pessoas fechando as portas para você pouco a pouco e sua “arte maravilhosa e perfeita” ficar retrógrada e dispensável.
Já citei sobre meu colega que se intitula “o letrista da cidade” não é mesmo? Seus clientes me procuram; gostam do meu trabalho e preço; me indicam para outros e meu nome vai sendo divulgado (graças a Deus!). E ele? Parou em sua “era de ouro” e não atentou para uma nova geração que poderia surgir; não percebeu a tecnologia abraçando o ramo; se fechou em sua auto-suficiência e perdeu vários clientes. Atualmente foi embora de nossa cidade por envolvimento errado no crime e meu nome continua se espalhando pela cidade humildemente.
Cresça humildemente, permaneça humilde e morra humilde; ninguém sabe o suficiente para dizer “Eu conheço tudo!”. Todos aprendemos mais e mais, o conhecimento não para, mas sempre surgem novos horizontes pela frente… Procure evitar pegar estes vícios acima que podem prejudicar seu desenvolvimento artístico ou seus negócios. São detalhes que muitos desprezam, mas está incutido no coração de muitos artistas por aí.
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