Estive curiosamente pensando na profissão do sujeito que vive desenhando rostos de pessoas que cometem crimes e são apenas reconhecidas pelas vítimas e imaginando se eles são remunerados bem; se é preciso algum curso para se trabalhar nisso e se ele não tem medo de morrer... Essa eu bolei na hora mesmo...
Mas com essas curiosidades, resolvi dar uma pesquisada e vejam só o que eu encontrei no site de notícias G1.
Conheça agora a história de um desenhista que exerce essa profissão e como era seu dia a dia como tal. Veja como seu talento o levou a praticar uma boa ação para ajudar as pessoas e como isso mudou sua rota profissional.
Yoshiharu Kawasaki, investigador e acupunturista (Foto: Lívia Machado/G1) |
Nos anos 1990, o técnico eletrônico Yoshiharu Kawasaki bateu à porta do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), da Polícia Civil de São Paulo, para trabalhar como retratista voluntário. Dias antes, ele tinha sido acionado pela vizinha, que o pediu para desenhar o retrato do homem que havia estuprado sua filha. Com o desenho feito, e entregue à delegacia do bairro, o caso foi resolvido, e o agressor, apreendido. A idéia era seguir fazendo desenhos dos suspeitos e ajudar no processo de investigação. Ficou um ano na função, prestando serviço gratuito à noite, após o expediente na empresa em que trabalhava.
Com a convivência na polícia, percebeu que melhoraria sua atuação se também passasse a fazer parte da corporação. Prestou concurso e formou-se investigador. “Comecei com a vontade de ser desenhista, e tudo que fiz na minha vida foi pelo desenho. Não fui ser polícia. Fui ser desenhista da polícia. Não sei se já existia esse cargo. Até hoje não deve existir oficialmente. Mas só o fato de eu poder nortear uma investigação já me faz parte dela. “
Há 20 anos como retratista da Polícia Civil de São Paulo, ele revela que já fez o retrato falado de quase 6 mil suspeitos – dois quais 1,5 mil casos foram resolvidos com êxito. Dentre eles, a prisão de Francisco de Assis Pereira, nome de registro do “Maníaco do Parque”, capturado em 1998 acusado de estuprar e matar mais de seis mulheres em São Paulo.
“Já tivemos 30% de efetividade. Fora os casos que a gente não fica sabendo. Nem sempre comunicam que o suspeito foi encontrado”, explica. Dentro do Deic, Yoshi também era requisitado para massagens rápidas. Decidiu oferecer um serviço mais qualificado, que ajudasse não apenas os colegas, mas também às vitimas e testemunhas. Em 2005, procurou um curso de acupuntura.
“Fiz acupuntura pra melhorar as coisas lá dentro também. Aplico a técnica em vitima, colegas e comecei a atender fora também. Quando percebia que a pessoa não estava bem, reconhecia pela análise da orelha alguns sintomas, e pedia licença pra oferecer uma melhora.”
Fez fama pelo traço e habilidade com as agulhas. Deixou o Deic em março de 2012, e hoje é investigador do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap). Já conseguiu bons pacientes em potencial, em menos de um ano na nova casa. E o número tende a aumentar. Retratista do Decap, ele presta serviço para cem delegacias, de oito seccionais.
Além dos trabalhos de retratista e acupunturista, Yoshi espera arrematar o diploma de arquitetura no final de 2013. Matriculado há dez anos, ele foi obrigado a trancar o curso inúmeras vezes por obrigações familiares. Divorciado, e pai de três filhos, ele concilia a educação e cuidado das crianças com a vida tripla.
Sempre sonhou em ser arquiteto, e revela que pretende seguir carreira. Já desenvolveu um projeto para reformar as calçadas e a garagem do Decap. Pretende repassar a proposta ao delegado titular e aguardar a licitação da obra. Como aspirante a arquiteto, se rendeu ao computador. Nas investigações policiais, porém, segue fiel ao papel. “Acho que aproxima, a pessoa consegue ver, direcionar o meu trabalho.”
Considera sua arte finita, e confessa a dificuldade de tal função. “O artista plástico precisa de inspiração. Preciso que a pessoa fale. Se tiver com sono tem que acordar, se tiver cansado tem que fazer. É um trabalho em conjunto.”
Há 20 anos como retratista da Polícia Civil de São Paulo, ele revela que já fez o retrato falado de quase 6 mil suspeitos – dois quais 1,5 mil casos foram resolvidos com êxito. Dentre eles, a prisão de Francisco de Assis Pereira, nome de registro do “Maníaco do Parque”, capturado em 1998 acusado de estuprar e matar mais de seis mulheres em São Paulo.
Retratos falados de suspeitos feitos recentemente por Yoshi (Foto: Lívia Machado/G1)
“Já tivemos 30% de efetividade. Fora os casos que a gente não fica sabendo. Nem sempre comunicam que o suspeito foi encontrado”, explica. Dentro do Deic, Yoshi também era requisitado para massagens rápidas. Decidiu oferecer um serviço mais qualificado, que ajudasse não apenas os colegas, mas também às vitimas e testemunhas. Em 2005, procurou um curso de acupuntura.
“Fiz acupuntura pra melhorar as coisas lá dentro também. Aplico a técnica em vitima, colegas e comecei a atender fora também. Quando percebia que a pessoa não estava bem, reconhecia pela análise da orelha alguns sintomas, e pedia licença pra oferecer uma melhora.”
Fez fama pelo traço e habilidade com as agulhas. Deixou o Deic em março de 2012, e hoje é investigador do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap). Já conseguiu bons pacientes em potencial, em menos de um ano na nova casa. E o número tende a aumentar. Retratista do Decap, ele presta serviço para cem delegacias, de oito seccionais.
Material da acupuntura está sempre com Yoshi na delegacia (Foto: Lívia Machado/G1)
Além dos trabalhos de retratista e acupunturista, Yoshi espera arrematar o diploma de arquitetura no final de 2013. Matriculado há dez anos, ele foi obrigado a trancar o curso inúmeras vezes por obrigações familiares. Divorciado, e pai de três filhos, ele concilia a educação e cuidado das crianças com a vida tripla.
Sempre sonhou em ser arquiteto, e revela que pretende seguir carreira. Já desenvolveu um projeto para reformar as calçadas e a garagem do Decap. Pretende repassar a proposta ao delegado titular e aguardar a licitação da obra. Como aspirante a arquiteto, se rendeu ao computador. Nas investigações policiais, porém, segue fiel ao papel. “Acho que aproxima, a pessoa consegue ver, direcionar o meu trabalho.”
Considera sua arte finita, e confessa a dificuldade de tal função. “O artista plástico precisa de inspiração. Preciso que a pessoa fale. Se tiver com sono tem que acordar, se tiver cansado tem que fazer. É um trabalho em conjunto.”
Fonte: G1
Sobre o Autor:
Ricardo F.S é administrador da empresa Ricardo Arts em Valparaíso e dos blogs Blog Ricardo Arts,Dinheiro sem Limite e Processo Blogs na internet. Possui curso completo de informática e internet e possui anos de conhecimento com blogs. Atualmente trabalha como letrista, desenhista e pintor; prestando serviços também na web com design. Para saber mais clique aqui. |
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